3 de março de 2019

A REVOLUÇÃO 4.0 E A EDUCAÇÃO


Desde a metade do século XX, mais especificamente a partir do final da Segunda Guerra Mundial, o mundo começou a experimentar grandes mudanças, principalmente no campo científico-tecnológico.

Os avanços em pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas cresceram exponencialmente se comparado às evoluções dos séculos passados, impactando, diretamente, toda a cadeia produtiva de bens e serviços. Esse momento passou a ser chamado de "Revolução 3.0" (trataremos dessa Revolução, com mais profundidade, em um outro artigo). 

A partir daí, os avanços em tecnologia, inteligência artificial, internet das coisas, biologia sintética, big data, machine learning e outros passaram a fazer parte de nosso presente, dando origem a Quarta Revolução ou Revolução 4.0.

O centro de distribuição da gigante do e-commerce Amazon, na Califórnia, tem seu estoque controlado por robôs. Essas máquinas, dotadas de tecnologia de inteligência artificial, fazem todo o trabalho de controle, arrumação, transporte e separação de produtos no CD da Amazon. Montadoras de carros hoje têm seu processo todo automatizado. Impressoras 3D são capazes de "imprimirem" (construírem) uma casa em 24 horas, como aconteceu em um evento na Russia. "Queremos mudar a percepção do público que construção não pode ser rápido, ecológica, eficiente e confiável ao mesmo tempo", afirmou o fundador da Apis Cor, Nikita Chen-yun-tai.

Mas e a área educacional? Como está assimilando essas transformações? Tem acompanhado essas Revoluções?

Infelizmente, no Brasil, a resposta é não. Muito tem se criado, mas pouco tem-se implantado. Segundo pesquisa realizada em 2018, pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), foram mapeadas 364 Edtechs no Brasil, e todos os estados (com exceção de Tocantis) têm pelo menos 3 Edtechs.

Mas por que é tão difícil implantar a inovação na educação?

As respostas são as mais variadas possíveis. Desde a extensa regulamentação do setor até mesmo a falta de capacitação de gestores e docentes.

O grande problema é que isso tem de ser mudado. Não se pode deixar a educação às margens dessas Revoluções. É necessário que se adeque os métodos e possamos utilizar desses avanços científico-tecnológicos em prol de uma educação de qualidade.

E você? O que pensa? Deixe sua contribuição.

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